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As principais notícias de 6 de novembro de 2025
O novo normal dos casais brasileiros, dinheiro vai para os Shorts, Shutdown nos EUA bate recorde e mais
Bom dia.
Todo mundo quer ser Steve Jobs. Visionário, disruptivo, revolucionário. “Ninguém” quer ser o Tim Cook.
Mas foi o Tim Cook que transformou a Apple numa máquina de US$ 3 trilhões fazendo reuniões chatas de logística.
O palco recebe os aplausos, mas os bastidores eternizam o espetáculo.
📩 NO UPDATE DE HOJE:
🤳 O dinheiro vai para os Shorts.
❤️ O novo normal dos casais brasileiros.
🇺🇸 Governo dos EUA está paralisado há 37 dias
♟️ Duolingo é muito mais que idiomas
🧠 E mais sobre negócios, tech, Brasil e mundo.

Morar junto sem casar virou o novo normal no Brasil

Pela primeira vez na história, viver junto sem casamento formal é o tipo de relacionamento mais comum no Brasil. Os dados são do Censo 2022 divulgado hoje pelo IBGE.
Os números: A união consensual (morar junto sem casar no civil ou religioso) saltou de 36,4% em 2010 para 38,9% em 2022. Enquanto isso, o casamento tradicional (civil + religioso) despencou de 42,9% para 37,9% no mesmo período. É a primeira vez que isso acontece desde que o IBGE começou a medir, lá em 1960.
Por que isso importa:A mudança revela duas coisas importantes sobre o Brasil:
Primeiro, casamento formal é caro — e isso pesa mais para quem ganha menos.
Entre pessoas com renda de até meio salário mínimo, 52,1% vivem em união consensual.
No topo da pirâmide (acima de 5 salários), esse número cai para 24,1%.
Segundo, é um fenômeno geracional. A maioria em união consensual tem entre 20 e 39 anos, enquanto os casamentos tradicionais concentram idosos de 60+.
O recado: O Brasil está redefinindo o conceito de família, e a conta bancária (ou a falta dela) tem muito a ver com isso.
Shorts do YouTube já rende mais que vídeos tradicionais

YouTube Shorts agora gera mais receita por hora assistida do que os vídeos longos da plataforma nos EUA, segundo o CEO do Google, Sundar Pichai.
Os números:
Receita de publicidade do YouTube: US$ 10,3 bi no Q3 (↑15%)
Transmissão exclusiva da NFL: 19 milhões de espectadores
300 milhões de assinaturas pagas no total
Por que isso importa: A virada marca uma mudança estratégica gigante. Os vídeos curtos, antes vistos como "canibalizadores" da receita, agora são o motor de crescimento — e convertem melhor em vendas que o TikTok.
O segredo: 51% dos adolescentes americanos compram produtos depois de ver anúncios no Shorts, vs 44% no TikTok. O YouTube se consolidou como plataforma de descoberta de produtos, não só de entretenimento.
Shutdown nos EUA bate recorde: 37 dias

O governo dos EUA está paralisado há 37 dias — oficialmente o mais longo da história americana. E pela primeira vez, 100% dos gastos discricionários foram cortados.
A situação: Sem dados oficiais de emprego e inflação, o Federal Reserve está praticamente pilotando às cegas. Investidores estão usando fontes privadas (menos confiáveis) para tentar entender a economia.
O Goldman Sachs projeta queda de até 1,15 ponto no PIB do trimestre.
Por que isso importa: O Fed toma decisões sobre juros baseado nesses dados que agora não existem. Isso afeta desde investimentos em Wall Street até o preço das coisas aqui no Brasil — afinal, quando os EUA espirram, o mundo pega gripe.
Histórico tranquiliza: Depois do último shutdown em 2019, o S&P 500 subiu 36% no ano seguinte. Mercado tem memória curta — e otimismo de sobra. Ou não?
Duolingo criou curso de xadrez em 9 meses com IA

O Duolingo lançou a versão multiplayer do seu curso de xadrez, apenas cinco meses após estrear o produto que já tem "milhões e milhões de usuários". O detalhe surpreendente:
do “OK" do CEO até o lançamento foram só nove meses.
O segredo: "Vibe coding" — usar ferramentas de IA para codificar. A equipe acelerou brutalmente o desenvolvimento usando apps de codificação com IA, criando todo o curso e até um tutor virtual chamado Oscar em tempo recorde.
Por que isso importa: Este é o primeiro caso público de um produto de sucesso feito dessa forma. A IA não substituiu engenheiros, mas deu a eles superpoderes. Para uma empresa que vai bater US$ 1 bilhão em receita este ano, isso muda completamente a velocidade de inovação possível.
O movimento maior: O Duolingo não é mais uma empresa de idiomas — é uma plataforma de educação em escala industrial. A fórmula do sucesso: Gamificação + IA + viralização nas redes sociais.
Com 48 milhões de usuários ativos por dia, a empresa prova que consegue ensinar qualquer coisa de forma massiva. O xadrez é apenas mais uma peça no tabuleiro. Seu mercado é então muito maior do que se pensava. E seu valuation por consequência…
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Os benefícios das bolhas

OpenAI fechou US$ 1,4 trilhão em contratos com apenas US$ 13 bilhões de receita. Todas as big techs explodiram seus gastos. Sim, estamos numa bolha de IA. E pode ser ótimo.
Por que isso importa: Bolhas criam infraestrutura que dura décadas - mesmo quando as empresas quebram.
O padrão histórico: As ferrovias do século 19, a fibra óptica dos anos 90, toda a stack da internet - tudo veio de bolhas especulativas.
O truque: quando todo mundo investe junto, inovação acontece em paralelo. Empresas de telecom faliram nos anos 90, mas deixaram fibra barata que viabilizou a internet de hoje.
O que vem agora: A infraestrutura desta vez é melhor.
Fábricas de chips nos EUA acabando com a dependência de Taiwan. E principalmente energia - o verdadeiro gargalo segundo Microsoft e Amazon.
O detalhe: a geração de energia estagnou 20 anos.
A IA pode ser o empurrão que faltava para construir massivamente.
Bônus: startups experimentando chips não-binários, máquinas de litografia americanas, arquiteturas malucas que só conseguem funding por causa da bolha.
O contexto maior: Antes da IA, tech estava chato: 5 gigantes imbatíveis, startups com fórmula pronta, zero risco.
Meta queimou US$ 83 bi em VR justamente sem bolha - só orçamento corporativo, sem mania coletiva.
A realidade: a bolha vai estourar. A pergunta é o que sobra - energia abundante, fábricas de chips, inovações transformadoras.
O caos pode valer a pena.
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