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As principais notícias de 24 de outubro de 2025
Brasil tem risco de apagão, Mercado Livre espiona concorrência, fundos de previdência no vermelho e mais.
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Bom dia.
Missão da semana concluída: chegamos à sexta-feira. Seu último "dever de casa" é absorver o resumo de hoje para que você possa curtir o fim de semana com a consciência tranquila (e informado). Temos a crise de rentabilidade na Tesla, o petróleo disparando graças às sanções dos EUA e, no Brasil, desde risco de apagão a debate entre cortar gastos ou vender o Maracanã.
Saiba mais em menos tempo. Vamos lá.
p.s.: não culpe o estagiário. Tivemos alguns links quebrados na edição de ontem. Mil desculpas. Hoje tudo funcionando normalmente. Boa sexta-feira para você!
Ex-diretor da imigração americana quebra o silêncio sobre aprovações de visto
Manchete pra lá, manchete pra cá… Ex-diretor da USCIS vem a São Paulo revelar o que realmente pesa na aprovação de Green Cards para os EUA.
O contexto: Enquanto os feeds explodem com "portas fechadas" e "fim do sonho americano", a D4U Immigration tem +91% das aprovações, índice de sucesso auditado pela RSM, uma das maiores consultorias do mundo. Como? Warren Janssen vai explicar.
Janssen foi um dos diretores da agência que aprova os vistos americanos. Ele viu milhares de processos — os que passaram e os que travaram por erros invisíveis. Agora, pela primeira vez, vai contar os bastidores em um evento especial. O 3º Encontro de Mobilidade Global: sua chance de entender os caminhos para morar, trabalhar e investir nos EUA.
Organizado pela D4U, o evento (15/nov, SP) reúne:
Wagner Pontes desconstruindo mitos com dados reais da USCIS
Jerry Strazzeri sobre o que o mercado americano realmente procura
Daniella Rolim explicando investimentos que funcionam
Fernanda Magnotta contextualizando política americana
Time da D4U Immigration que mora nos EUA estará presente. Welcome coffee, coquetel, networking.
Toda a arrecadação será revertida para uma ONG Gerando Falcões. Você participa, aprende e ainda contribui com uma causa social.
Por que isso importa: Imigração não é sobre sorte ou timing político. É sobre planejamento. Este evento mostra como.
Para leitores do Update: Cupom UPDATE10 = 10% de desconto.
Mercado Livre vai espionar preços da concorrência

A plataforma criou um "Big Brother" para vigiar se seus vendedores estão cobrando mais barato na Amazon e Shopee.
A nova regra: O Mercado Livre vai monitorar preços dos mesmos produtos e vendedores em marketplaces rivais. Se encontrar preço mais baixo na concorrência, o seller tem 3 dias para igualar — senão perde visibilidade e acesso a ferramentas promocionais.
O timing perfeito: A medida começa bem na véspera da Black Friday. Poucos vendedores arriscariam perder destaque no Mercado Livre justo no período de maior tráfego do ano.
A reação dos analistas: O Itaú BBA chamou a jogada de "agressiva, mas inteligente". É uma resposta direta às investidas da Amazon e Shopee no Brasil, usando a principal arma do Meli: sua relevância. A empresa domina 40% do varejo online brasileiro.
O debate antitruste: Alguns investidores levantaram a bandeira vermelha sobre possíveis questões de concorrência. Mas analistas argumentam que o Mercado Livre não está impedindo ninguém de vender em outras plataformas — só priorizando quem oferece melhor preço na própria casa.
Por que isso importa: Estamos vendo o líder do e-commerce latino-americano usar sua posição dominante para frear a concorrência de forma inédita.
É uma guerra de preços disfarçada de "experiência do consumidor" — e pode definir como marketplaces competem no Brasil daqui pra frente.
A real: A estratégia pode funcionar no curto prazo, mas guerras de preços raramente são boas para as margens. O mercado está de olho no balanço do 3T para ver se a agressividade compensa.
Brasil pode ter apagão por excesso de energia

Sim, você leu certo. O país corre risco de blecaute não por falta, mas por sobra de energia renovável.
A contradição absurda: O Brasil instalou tanta capacidade solar e eólica que, em horários de pico de geração e baixo consumo (domingos de manhã), o sistema pode entrar em colapso. O sistema opera a 60 Hertz — se a geração supera muito o consumo, a frequência sobe e proteções automáticas desligam tudo.
O domingo do terror: Em 10 de agosto, o ONS cortou 98% da geração disponível. O país ficou à beira do colapso entre 10h e meio-dia.
O drama financeiro: Para evitar o apagão, o ONS está cortando geração de usinas solares e eólicas. Prejuízo: R$ 1 bilhão por mês. A Gerdau investiu R$ 1,5 bi em um parque solar que opera com cortes de 70%. A Comerc revisou seu lucro de R$ 1,3 bi para R$ 1,05 bi.
O problema estrutural: A geração distribuída (painéis em telhados) tem 43,4 GW — quase o mesmo que todas as grandes usinas renováveis somadas. Mas o ONS não consegue controlar esses pequenos geradores, e as distribuidoras não têm tecnologia para desligá-los remotamente.
Por que isso importa: O Brasil criou um sistema que gera energia demais quando ninguém precisa e está quebrando empresas que investiram bilhões em energia limpa. É um planejamento energético caótico onde a solução climática virou problema operacional.
A real: Sem medidas urgentes (tarifas inteligentes, baterias, modernização das redes), o sistema pode colapsar. E dezembro — com indústrias em férias e consumo em queda — é o mês mais arriscado.
Fundos de previdência no vermelho em R$ 32 bi

O IOF virou o jogo — e o setor já está mudando de estratégia.
Fundos de previdência saíram de captação de R$ 32 bi (jan-set/2024) para resgate líquido de R$ 31,6 bi no mesmo período de 2025.
O gatilho: IOF de 5% sobre aportes acima de R$ 300 mil em VGBL + juros a 15% tornando renda fixa isenta mais atrativa. Resultado: saques superaram depósitos em R$ 27,3 bi entre junho e setembro. Algumas seguradoras viram captação cair 85%.
A nova estratégia: Setor pivota do público de alta renda para varejo (classes B e C), previdência corporativa e aportes mensais menores e recorrentes. O foco sai de otimização fiscal e vai para construção de patrimônio de longo prazo.
"O que perdemos pelo IOF não será recuperado. Serão menos clientes com volumes maiores e mais com volumes menores" — Vinicius Marinho, FenaPrevi.
O timing: Executivos não esperam recuperação antes de 2027. É uma mudança estrutural de comportamento que exige reposicionamento completo do produto.
Negócios
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Fatia que o mercado de ações dos EUA representa no total mundial.

Fonte: Bloomberg, Macrobond, Apollo Chief Economist
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