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Bom dia. A maioria das decisões são reversíveis. Agir com velocidade permite te testar e descobrir rapidamente o que funciona e com isso ajustar a direção. Ou você pode fazer infinitas reuniões discutindo cenários hipotéticos que nunca irão acontecer no mundo real e continuar adiando suas decisões.

🧠 Curiosidade do dia: A Usina de Três Gargantas, na China, é a maior hidrelétrica do mundo(por enquanto) e acumulou tanta água (mais de 39 bilhões de toneladas) que deslocou o eixo da Terra em cerca de 2 cm e reduziu ligeiramente a duração dos dias.

📊 Número do dia: 95 milhões de assinaturas digitais foram feitas via gov.br no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 90% comparado ao mesmo período anterior.

Saiba mais em menos tempo. Vamos lá.

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Negócios

• Nubank vira operadora e relança programa de pontos, buscando engajar mais seus 105 mi de clientes com chips físicos e um NuCoin mais simples e gamificado.

• Pop Mart vale mais que a Barbie, após boom dos bonecos Labubu; empresa chinesa salta para US$ 43 bi com modelo de “caixa-surpresa” e apoio de celebridades.

• China constrói maior hidrelétrica do mundo no Tibete, projeto de US$ 170 bi pode afetar Índia e Bangladesh e levanta alertas ambientais e geopolíticos.

• Stone quer vender o Reclame Aqui, focando em core business de pagamentos e software.

• Vale supera projeções com produção na Amazônia, reforçando tese de mineração produtiva e sustentável.

• Recorde em saídas internas no private equity brasileiro, com fundos vendendo ativos entre si — estratégia divide opiniões.

• Substack vira rede social e já vale US$ 1 bi, ao captar US$ 100 milhões para integrar newsletters com interações.

Tecnologia

• Amazon compra startup que escuta tudo o que você fala, por trás do wearable Bee, que resume sua vida em texto por IA.

• YouTube Shorts transforma fotos em vídeos com IA, em nova disputa com TikTok e Instagram.

• Lovable vira unicórnio sueco em 8 meses, com IA que cria apps completos a partir de prompts.

• OpenAI revela impacto do ChatGPT em 500 mi de pessoas, com ganho de produtividade e mudança na rotina de trabalho.

• xAI de Musk quer levantar US$ 12 bilhões, ampliando disputa bilionária na corrida da inteligência artificial.

Brasil & Mundo

• Brasil teme tarifas dos EUA em agosto, com negociações estagnadas e risco para exportações.

• EUA e Europa evitam guerra comercial, com acordo para manter tarifas em 15% — metade do ameaçado por Trump.

• Sucessão no Fed sem pressa, diz aliado de Trump; mercado interpreta como estabilidade.

• Hackers chineses invadem agência nuclear dos EUA, segundo Microsoft; alerta para risco global à infraestrutura crítica.

Tem mais uns minutinhos? O update continua...

Nubank quer ser mais que banco (de novo)

FINANÇAS

Lembra quando o Nubank era só aquele cartão roxo que chegou no seu correio? Pois é, esses tempos acabaram. Agora eles querem ser sua operadora de celular, seu programa de fidelidade e quem sabe muito mais no futuro.

O que rolou: O Nubank relançou seu programa de pontos NuCoin (versão 2.0, mais simples) e começou a vender chips físicos para celular. Sim, você leu certo - agora o banco quer ser sua operadora também.

Por que isso importa: Com 105 milhões de clientes, o Nubank chegou no ponto onde crescer só vendendo cartão e conta não basta mais. Precisa de novas fontes de receita e, principalmente, aumentar o engajamento.

As novidades do NuCoin:

• Acabou a complexidade: sem token, sem "congelamento", sem blockchain

• Entrou a gamificação: baús surpresa, quizzes e ofertas relâmpago no app

• Pontos por tudo: cartão de débito, pagar conta em dia, cadastrar Pix

• Parcerias turbinadas: Shopee, Amazon, Magazine Luiza

E o NuCel (a operadora): Saiu do mundo virtual (eSIM) para o físico. Agora qualquer celular pode usar, não só os mais modernos. Preços competitivos: 25GB por R$ 55, sem carência, tudo pelo app.

A estratégia por trás: Arthur Valadão, VP do Nubank, foi direto: "Quanto mais o cliente concentrar a sua vida no Nubank, mais será recompensado." É o velho sonho do super app brasileiro.

O movimento faz todo sentido: se você já confia no Nubank com seu dinheiro, por que não com seus dados móveis? E se eles conseguirem fazer isso funcionar, podem repetir a fórmula que quebrou o sistema bancário tradicional - só que agora nas telecomunicações.

O timing é perfeito: O setor de telecom brasileiro é historicamente um dos campeões de reclamação. Qualquer empresa que ofereça uma experiência decente já sai na frente.

O risco: Virar um "faz-tudo" pode diluir o foco. Mas David Vélez e seu time parecem apostar que o futuro pertence a quem conseguir ser relevante em mais áreas da vida do cliente.

O Nubank está testando se consegue aplicar sua receita de sucesso (experiência simples + preço justo) em outros mercados. Se der certo, prepare-se para ver roxinho em tudo quanto é lugar.

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E ainda dizem que é básica…

APRESENTADO POR INSIDER

Você pode até chamar de básica, mas a verdade é que a Tech T-Shirt da Insider tem mais engenharia que muito gadget por aí.

Criada pra quem gosta de vestir bem e pensar pouco, ela é feita com tecido tecnológico que não amassa, não esquenta, não desbota e ainda combate o mau odor. Ideal pra quem vive entre o “me arrumei em 5 minutos” e o “parece que passei horas escolhendo”.

Resultado? Uma camiseta com cara de look premium, conforto de pijama e desempenho de roupa esportiva.

Não é exagero: depois da primeira, você vai querer renovar o armário inteiro.

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A boneca esquisita que vale US$ 40 bilhões

TREND

Sabe aqueles bonecos meio assombrados com dentinhos pontudos e olhos arregalados que você viu no TikTok? Pois é, eles acabaram de transformar uma empresa chinesa numa máquina de fazer dinheiro.

A história: A Pop Mart, que fabrica os famosos Labubus, triplicou sua receita no primeiro semestre e agora vale mais que Mattel, Hasbro e praticamente todas as empresas de brinquedo que você conhece.

Os números são absurdos:

• Ações subiram 1.330% desde janeiro

• Empresa vale US$ 43 bilhões (6x mais que a dona da Barbie)

• CEO Wang Ning virou bilionário e acumulou US$ 20 bi só este ano

Como funciona a mágica: Os Labubus são vendidos em "caixas-cegas" - você só descobre qual boneco comprou depois de abrir. É basicalmente um cassino para colecionadores. Custam a partir de US$ 20, mas os raros podem valer mais de US$ 30 mil.

O turning point: Quando Lisa do Blackpink apareceu com um chaveiro do Labubu, as vendas no Sudeste Asiático dispararam. Depois vieram Dua Lipa, Kim Kardashian, Rihanna... No Brasil, Marina Ruy Barbosa e Virgínia Fonseca já entraram na onda.

Por que isso importa: Esta é a prova de que o mercado global de entretenimento está mudando de mãos. Uma empresa chinesa conseguiu criar um fenômeno cultural que rivaliza com Disney e Marvel - não através de filmes ou séries, mas com bonecos "feios" vendidos em caixinhas misteriosas.

A Pop Mart já projeta que suas vendas internacionais vão superar a China no próximo ano. Wang Ning deixou claro: não quer ser "a Disney da China", mas "a Pop Mart do mundo".

O que vem por aí: Eles planejam vender quase 10 milhões de Labubus por mês a partir de setembro. E já têm lojas na Oxford Street (Londres) e até dentro do Louvre (Paris).

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A China quer construir uma hidrelétrica do tamanho da sua ambição

ENERGIA

Quando você pensa que a China não pode mais te surpreender, eles anunciam uma obra que custa mais que o PIB de 150 países. E ainda chamam de "projeto do século".

O que rolou: A China oficializou a construção da maior hidrelétrica do mundo no Tibete. O primeiro-ministro Li Qiang estava lá no sábado para dar a largada, então é coisa séria.

Por que isso importa: Esta não é só uma obra de infraestrutura - é um declaração geopolítica gigante.

• A China está mostrando que pode fazer projetos impossíveis enquanto o resto do mundo debate orçamentos.

Os números são absurdos:

• Investimento: US$ 170 bilhões (mais caro que o PIB da Hungria)

• Capacidade: 300 bilhões de KW/h por ano

• Comparação: equivale a TODA energia consumida no Reino Unido

• É 3x maior que Três Gargantas (atual recordista mundial)

O Citi estima que só o investimento pode injetar US$ 16,7 bilhões por ano na economia chinesa durante a década de construção. É literalmente uma forma de estimular a economia com concreto e turbinas.

Onde fica a polêmica: A hidrelétrica será no rio Yarlung Tsangpo, que vira rio Brahmaputra quando chega na Índia e Bangladesh. Esses dois países já estão nervosos, porque dependem dessa água para agricultura e abastecimento.

O medo real: Que a China use o controle da água como arma geopolítica. Imagina poder causar seca ou enchente no país vizinho só fechando ou abrindo uma comporta?

A resposta oficial: "Não vai ter impacto negativo nenhum, confia." (Índia e Bangladesh não estão muito convencidas)

Controlar a água de rios que abastecem 1,5 bilhão de pessoas na Índia e Bangladesh é o tipo de poder que dinheiro não compra. É geografia transformada em vantagem política.

• Estamos falando do Himalaia, uma das regiões mais sensíveis do planeta. ONGs já estão em pânico, mas a China raramente deixa questões ambientais atrapalharem projetos estratégicos.

Bottom line: Enquanto outros países discutem se vão conseguir consertar uma ponte, a China está construindo a maior fonte de energia do mundo numa das regiões mais remotas do planeta. É intimidação pela infraestrutura.

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💳 Stone também quer vender Reclame Aqui

A Stone pretende vender o Reclame Aqui, plataforma que controla desde 2021, para focar em negócios principais. O mercado de reclamações online tem potencial, mas Stone prefere ficar com pagamentos e software.

⛏️ Vale surpreende com produção de ferro na Amazônia

Produção de minério de ferro da Vale superou projeções impulsionada por mina na região amazônica. Resultado mostra que operações na região conseguem ser produtivas sem causar controvérsia ambiental major. Bom sinal para investidores e para sustentabilidade do setor mineral brasileiro.

💼 Private equity brasileiro bate recorde em saídas internas

Gestoras de PE batem recordes em saídas dentro de casa, vendendo participações entre fundos da mesma casa. Estratégia controversa: permite reciclagem de capital, mas questiona-se se realmente agrega valor ao investidor final.

📰 Substack vira rede social e vale US$ 1 bilhão

Substack captou US$ 100 milhões e agora vale US$ 1 bilhão apostando em transformação para rede social. Plataforma quer combinar newsletters com interação social, competindo com Twitter/X.

🤖 Amazon compra seu novo "ouvido" digital por US$ 50

Amazon adquiriu a Bee, startup que criou wearable de US$ 50 que grava e transcreve tudo que você fala. O dispositivo funciona como fitness tracker que escuta 24/7, gerando resumos e insights da sua rotina.

🎥 YouTube Shorts ganha superpoder de transformar foto em vídeo

YouTube adicionou ferramenta de IA ao Shorts que transforma imagens em vídeos automaticamente. Tecnologia compete diretamente com TikTok e Instagram na corrida por conteúdo gerado por IA.

🚀 Startup sueca chega aos US$ 100 mi em 8 meses recordes

Lovable atingiu marca histórica de US$ 100 milhões em receita anual em apenas 8 meses. A empresa usa IA para criar aplicações completas a partir de descrições simples.

🧠 OpenAI revela impacto real do ChatGPT em 500 milhões de pessoas

Estudo da OpenAI mostrou como ChatGPT afeta produtividade de meio bilhão de usuários globalmente. Dados confirmam: IA não substitui trabalho, mas transforma como ele é feito. Empresas brasileiras que ainda resistem à IA arriscam ficar para trás na corrida da eficiência.

💰 xAI de Musk busca US$ 12 bilhões para expansão

xAI procura investidores para captar até US$ 12 bilhões em nova rodada. Musk quer competir diretamente com OpenAI e Google no mercado de IA. Valor astronômico mostra que guerra da IA está apenas começando - e será cara.

🇺🇸 Brasil na expectativa enquanto EUA fazem silêncio sobre tarifas

Governo brasileiro teme implementação de tarifas americanas em agosto enquanto americanos mantêm silêncio nas negociações. Tensão cresce: sem diálogo claro, Brasil pode ser pego de surpresa por medidas protecionistas. Cenário incerto prejudica planejamento de exportadores e pode pressionar real.

🌍 EUA e Europa evitam guerra tarifária com acordo de 15%

Estados Unidos e União Europeia estão próximos de fechar acordo comercial com tarifas de 15% sobre produtos europeus, evitando os 30% ameaçados por Trump. Prazo final é 1º de agosto.

🏦 Fed sem pressa para trocar Jerome Powell

Scott Bessent afirmou que não há urgência para escolher sucessor de Powell no Fed. Mercados respiram aliviados: mudanças na política monetária americana continuam graduais.

🔐 Hackers chineses invadem agência nuclear americana

Cibercriminosos atingiram agência nuclear dos EUA com Microsoft alertando para conexão com China. Ataque expõe vulnerabilidade de infraestrutura crítica americana. Para o Brasil, é lembrete da importância de investir em cibersegurança nacional, especialmente em setores estratégicos.

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