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Negócios

• Figma prepara IPO de até US$ 16 bi, mirando captação de US$ 1 bi. Pode ser o maior IPO do ano.

• Fundos multimercados voltam a vencer o CDI, com retorno de 8,4% no semestre e desempenho histórico em abril.

• TOTVS compra Linx da Stone por R$ 3,05 bi, reforçando presença no varejo e consolidando mercado de software.

• TSMC entra para o clube do US$ 1 tri, puxada pela demanda global por chips de IA.

• Revolut encosta no Nubank em valor de mercado, e acelera expansão no Brasil.

• Nubank vê ETFs como tendência irreversível, apostando na democratização dos investimentos.

• Pequenas empresas criam 369 mil empregos no 1º tri, enquanto grandes cortam custos.

• Empresas aderem ao mercado livre de energia, buscando até 30% de economia na conta de luz.

Tecnologia

• OpenAI e Google empatam em modelos de IA para matemática, mostrando que a corrida segue sem vencedor claro.

• 72% da Gen Z nos EUA já usou companheiros de IA, criando nova dinâmica social com a tecnologia.

• Uber encara dilema dos robotaxis, que prometem cortar custos, mas desafiam modelo atual.

• Wise sob pressão para migrar aos EUA, enquanto acionistas questionam estrutura corporativa.

Brasil & Mundo

• Costa Rica e Panamá viram novo destino global de milionários, atraindo US$ 5,2 bi em capital até 2025.

• Argentina cresce 5% em maio, abaixo da projeção e com leve queda mensal.

• UE ameaça retaliar tarifas de Trump, caso não haja acordo até agosto.

• Irã transforma enriquecimento de urânio em bandeira nacional, elevando tensões regionais.

Tem mais uns minutinhos? O update continua...

Figma busca maior IPO do ano

IPO

A startup de design colaborativo Figma divulgou os detalhes do seu IPO na Nyse. A empresa pretende vender 37 milhões de ações por US$ 25-28 cada, o que pode significar uma captação de até US$ 1 bilhão.

Os números:

• Valuation esperado: US$ 14,6 bi a US$ 16,4 bi

• Cofundador Dylan Field vai embolsar até US$ 65,8 milhões vendendo parte de suas ações

• Receita do 2T25: entre US$ 247-250 milhões (+40% vs ano anterior)

• Lucro operacional: US$ 9-12 milhões

Por que isso importa: A Figma se tornou o "Google Docs do design" - uma ferramenta essencial para equipes criarem interfaces digitais de forma colaborativa. A pandemia turbinou o negócio com o trabalho remoto, e agora grandes empresas de tech dependem da plataforma.

As pedras do caminho: A Adobe tentou comprar a empresa por US$ 20 bilhões em 2022, mas reguladores americanos barraram o negócio por questões concorrenciais. No final a Adobe precisou pagar US$ 1 bilhão como taxa de rescisão.

Este pode ser o maior IPO de 2025 até agora, num momento em que poucas startups de tech conseguem abrir capital. Os IPOs recentes da Circle e CoreWeave ajudaram a "esquentar" o mercado para a Figma. Klarna e Stripe estão atentos para ver se são os próximos.

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Temporada de balanços: a hora da verdade

FINANÇAS

A temporada de resultados do 2º trimestre começou, e o cenário é meio "isso vai dar bom ou vai dar ruim?".

Por que isso importa: A temporada vai mostrar se as empresas brasileiras conseguem navegar num mar de incertezas: tarifas de Trump, tensão política interna e Selic nas alturas (15%).

Os números: Lucros das empresas do MSCI Brazil devem subir 36% vs. ano passado, segundo o Bradesco BBI.

Mas calma lá: Esse crescimento bombástico é mais "efeito base baixa" do que economia voando. O 2º tri de 2024 foi bem fraquinho, especialmente para a Petrobras (que teve prejuízo de R$ 2,6 bi).

O que esperar dos gigantes

🛢️ Petrobras e Vale na berlinda

• Dólar caiu 10% no semestre = dor de cabeça para exportadoras

• Vale deve ter EBITDA de R$ 3,2 bi (-18% vs. 2024)

• Petrobras lidou com montanha-russa do petróleo por causa da guerra Israel-Irã

🏭 WEG e Embraer no sufoco

• Tarifas de Trump já assombram antes mesmo de começar

• WEG especialmente vulnerável (56% da receita vem do exterior)

• Embraer tem carteira de pedidos robusta, mas...

🏪 Varejo: as roupas de inverno salvando o dia

• Renner, C&A e Vivara devem brilhar

• Inverno mais rigoroso = mais vendas de roupas caras

• Vivara pode ver receita subir 15%

🏦 Bancos: BB no banco dos réus

• Banco do Brasil deve decepcionar de novo (inadimplência no agro pesando)

• Bradesco em recuperação (+28% no lucro)

• Itaú seguindo firme como "pagador de dividendos"

O plot twist: Mesmo com todos esses ventos contrários, a Bolsa brasileira ainda é a queridinha da América Latina pelos múltiplos atrativos (P/L de 8,3x).

O que ficar de olho: Nas teleconferências. É lá que os CEOs vão soltar o verbo sobre o que esperar dos próximos meses com essa salada mista de cenários. Acompanheremos.

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Fundos multimercados voltam a ganhar do CDI

INVESTIMENTOS

Os fundos multimercados estão finalmente reagindo após uma sangria histórica de R$ 850 bilhões desde 2022.

Os números: No primeiro semestre, o índice de hedge funds (IHFA) rendeu 8,4% vs. 6,4% do CDI. Nos últimos 12 meses, a vantagem foi ainda maior: 13% contra 11,7%.

• O IHFA é um índice que busca representar o desempenho geral dos fundos multimercado.

O destaque: Em abril, os multimercados tiveram um dos melhores momentos da história, com 4% no mês - equivalente a 378% do CDI. O segredo? Reagiram rapidamente ao "Liberation Day", se posicionando em dólar, S&P 500 e ativos brasileiros.

Por que isso importa: A virada pode estar chegando. Depois de anos apanhando, os gestores mostraram que ainda sabem capturar tendências globais quando elas aparecem.

Mas há um porém: A consolidação está separando o joio do trigo. Só os melhores gestores vão sobreviver - aqueles que conseguem investir em tecnologia, reter talentos e gerar alfa consistente.

Para investidores: Os especialistas recomendam carteiras diversificadas com 5-10 fundos multimercados complementares em estratégias.

• A dica de ouro: escolha gestores menores e mais táticos que realmente consigam gerar alpha.

O que vem por aí: As captações positivas dependem de janelas de performance mais longas e da queda dos juros. Enquanto isso não acontece, o crédito privado ainda está roubando a cena.

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Novo destino global de milionários

INTERNACIONAL

Dois pequenos países da América Central estão atraindo a elite global — e deixando Brasil e México para trás.

Segundo a consultoria Henley & Partners, Costa Rica e Panamá devem receber 650 novos milionários até o fim de 2025, enquanto o Brasil, sozinho, deve perder 1.200(maior êxodo de capital da América Latina).

O que está acontecendo: Costa Rica e Panamá entraram no top 10 global de destinos que mais atraem milionários. A maioria vem dos EUA e Canadá, mas também há fluxo da Europa, Ásia e, em menor escala, da América Latina.

• Só em 2025, o capital injetado por esses recém-chegados deve somar US$ 5,2 bilhões nos dois países.

Por que isso importa: Essa migração de alto patrimônio revela um cenário preocupante para as maiores economias da região, como o Brasil — que, em vez de atrair, está perdendo capital e talentos.

• Fatores como impostos altos, insegurança e infraestrutura deficiente estão empurrando os ricos para países menores, mas mais eficientes.

O que atrai esses milionários?

• Zero imposto sobre herança ou sucessão

• Imposto baixo sobre ganho de capital (especialmente no Panamá)

• Condomínios de luxo e boa segurança

• Estrutura sólida de gestão patrimonial

• Qualidade de vida, natureza e paisagens paradisíacas

A real: Quando você soma infraestrutura problemática + segurança pública complicada + carga tributária pesada, fica fácil entender por que a elite está fazendo as malas.

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💰 TOTVS compra Linx por R$ 3,05 bilhões

A TOTVS comprou a Linx da Stone em transação que consolida ainda mais o mercado de software empresarial brasileiro. Move estratégico que fortalece a TOTVS no varejo e amplia seu portfólio de soluções. Para quem investe no setor tech nacional, é sinal de que a consolidação está acelerando.

🎯 TSMC entra para o clube trilionário

A fabricante taiwanesa de chips atingiu US$ 1 trilhão de valor de mercado pela primeira vez, impulsionada pela demanda insaciável por processadores de IA. É literalmente a empresa que faz os cérebros da revolução artificial - e o mercado reconhece isso pagando o preço premium.

💳 Revolut mira no trono do Nubank

A fintech europeia se aproxima do valor da brasileira e intensifica operação no Brasil. Com quase US$ 65 bilhões de avaliação, a Revolut quer repetir aqui o sucesso europeu. Para o consumidor, mais opções; para o Nubank, mais concorrência séria.

📊 Nubank aposta em ETFs como irreversível

Falando em Nubank… O banco digital vê crescimento dos fundos de índice como tendência permanente na disputa pelos investidores. Democratização dos investimentos não é moda passageira - é nova realidade que veio para ficar.

🏢 Pequenas empresas criam 369 mil vagas

Micro e pequenas empresas geraram quase 370 mil empregos no primeiro trimestre. Enquanto grandes corporações cortam custos, são os pequenos negócios que mantêm o mercado de trabalho aquecido.

⚡ Mercado livre de energia se expande com consumidores buscando economia

Migração para mercado livre ganha tração entre empresas em busca de economia. Com potencial de redução de até 30% na conta de luz, a mudança pode ser game-changer para pequenos negócios que ainda não sabem dessa possibilidade.

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TECH.

🤖 OpenAI e Google empatam na matemática

Ambas as empresas lançaram modelos que resolvem problemas matemáticos complexos, mas nenhuma conseguiu vantagem decisiva. A corrida da IA está tão acirrada que até os líderes estão empatando. Para você: ferramentas cada vez melhores; para elas: guerra sem trégua.

👥 Geração Z cresce com companheiros virtuais

72% dos adolescentes americanos já usaram assistentes de IA como companheiros sociais. Não é apenas tecnologia - é uma nova forma de se relacionar. Estamos vendo o nascimento de uma geração que trata IA como amigo, não como ferramenta.

🚗 Uber na encruzilhada dos robotaxis

A empresa vê carros autônomos como oportunidade de reduzir custos e ameaça ao modelo atual. Dilema clássico: abraçar a inovação que pode destruir seu negócio ou esperar que alguém faça isso por você. A Uber escolheu abraçar.

💸 Wise sob pressão dos acionistas

CEO defende migração para os EUA enquanto acionistas questionam mudanças estruturais. Fintech que nasceu para simplificar transferências agora enfrenta complexidades corporativas. Crescer dói - até para empresas de tecnologia.

📈 Economia argentina cresce 5% em maio, mas abaixo do esperado

Atividade econômica da Argentina subiu 5% na comparação anual, marcando o oitavo mês seguido de alta. Resultado, porém, veio abaixo da projeção de 5,8% dos analistas. Na comparação mensal, houve leve recuo de 0,1%.

🇪🇺 UE prepara retaliação tarifária contra os EUA

Diante do endurecimento da postura de Trump e ameaça de tarifas de até 30% sobre exportações europeias, a União Europeia articula um plano de resposta caso não haja acordo comercial até 1º de agosto. Negociações seguem travadas.

⚛️ Irã transforma urânio em questão nacional

País afirma que enriquecimento virou orgulho nacional. Tensões geopolíticas que impactam mercados de energia e aumentam instabilidade regional. Para investidores, é mais um fator de risco a monitorar de perto.

📈 Por que o Ether está decolando no mundo cripto

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♻️ Pesquisa revela que sustentabilidade na embalagem não é fator decisivo na hora da compra.

💉 Sanofi compra Vicebio por US$ 1,6 bilhão de olho em vacinas de próxima geração

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🌆 As cidades mais caras do mundo em 2025 e a queda de São Paulo no ranking global

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