Bom dia.

📩 NO UPDATE DIÁRIO DE HOJE:

• 🐾 Fusão pet aprovada (com condições).

• 💼 CEOs estão durando cada vez menos.

• 🇬🇧 No Reino Unido taxar e gastar não funcionou.

• 🧠 E mais sobre negócios, tech, Brasil e mundo.

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🐾 Fusão pet aprovada (com condições)

O Cade liberou a fusão entre Petz e Cobasi — mas exigiu a venda de 26 lojas em São Paulo.

Os números:

• Juntas: 515 lojas no país

• Receita projetada: R$ 7 bilhões/ano

• Economia estimada: R$ 330 milhões

Por que isso importa: A fusão elimina a rivalidade entre as duas maiores redes físicas do setor pet. Juntas, controlam 11% do mercado nacional — e a concentração em SP era a principal preocupação antitruste.

O debate: Concorrentes reclamam de "duopólio". Petz e Cobasi dizem que e-commerce (Mercado Livre, Amazon) também compete pelo mesmo cliente.

Detalhe: Só uma conselheira votou contra, argumentando que mercados importantes continuarão problemáticos mesmo após as vendas.

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CEOs estão durando cada vez menos

O mandato médio de CEOs globais caiu de 8,4 anos (2023) para 7,2 anos (2025). Algumas empresas registraram apenas 4,9 anos — recorde de baixa desde 2018.

Os números:

• 88% dos novos CEOs são estreantes na função

• Análise cobriu 1.000+ empresas em 13 índices globais

Por que isso importa: Conselhos mais ágeis e investidores impacientes estão acabando com a era do CEO que fica décadas no cargo. Se você lidera ou quer liderar, o prazo para entregar resultados encolheu.

O recado para o Brasil: Pare de tratar sucessão como plano B. Empresas precisam desenvolver líderes internamente antes da crise bater na porta.

Entre nós: A rotatividade acelerada tem um preço — o desgaste emocional está expulsando CEOs experientes mais cedo. Talvez o desafio real seja criar ambientes onde líderes consigam durar tempo suficiente para fazer diferença de verdade.

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No Reino Unido taxar e gastar não funcionou

Keir Starmer tem o pior começo de qualquer primeiro-ministro britânico da história. Sua aprovação desabou de 36% para 15% em apenas um ano e meio.

Contexto: Starmer é líder do Partido Trabalhista e chegou ao poder em julho de 2024 prometendo um governo centrista e pragmático depois de 14 anos de conservadores. A ideia era baixar o tom contra os populistas da direita.

Deu errado.

Os números: 76% avaliam seu governo como ruim. A aprovação geral está em 10%. Nas próximas eleições, os trabalhistas têm apenas 14% das intenções de voto.

Quem cresce: Nigel Farage, o político que promoveu o Brexit, lidera com 31%. Seu partido de extrema-direita Reform UK ultrapassou até os conservadores tradicionais.

Por que isso importa: A aposta de Starmer em "taxar e gastar" irritou os britânicos. Sua ministra das Finanças apresentou o orçamento mais à esquerda em 50 anos: £70 bilhões em novos impostos, £80 bilhões em gastos. Carga tributária vai para 38% do PIB — recorde histórico.

A tática: Congelar a tabela do Imposto de Renda para empurrar a classe média para faixas mais altas. Te soa familiar?

O que vem: Eleições locais em maio serão decisivas. Derrota pode derrubar Starmer antes de 2029. Farage já negocia fusão com conservadores e parece destinado a ser o próximo PM.

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Por hoje é isso.

Até o próximo update diário! De segunda a sexta-feira, às 6:10.