Brasil

1,5 milhão de passagens aéreas a R$ 200 por mês

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França anunciou que o programa do governo federal “Voa Brasil” vai oferecer 1,5 milhão de passagens aéreas a R$ 200 por mês.

• A previsão é de que o programa comece a partir de agosto.

Para quem: O programa vai limitar a quatro passagens por pessoa, por ano, sendo cada bilhete referente a um trecho. Em um primeiro momento, a iniciativa vai beneficiar aposentados e pensionistas que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.

Objetivo do programa: a expectativa é que o Brasil ganhe novos voos, principalmente para locais que não contam com muita procura. Uma espécie de subsídio de rotas menos populares.

O ministro também confirmou a participação das empresas Latam, Gol e Azul na iniciativa.

Maior Imposto sobre Valor Agregado do mundo pode ser do Brasil

O IVA (Imposto sobre Valor Agregado), novo tributo que unifica os impostos sobre consumo, poderá chegar a 28,4% de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

• Atualmente, o país com o imposto mais alto é a Hungria, com uma taxa interna de IVA de 27%.

A alíquota brasileira será definida por meio de lei complementar, após debates e aprovação no Senado Federal.

• A expectativa inicial era que a alíquota fosse de 25%, mas as concessões ou manutenções de benefícios fiscais podem aumentar o valor.

Sobre o estudo. O pesquisador João Maria Oliveira realizou um estudo comparativo entre 68 setores de atividade econômica nas 27 Unidades da Federação do Brasil e em 10 países/regiões com os quais o país tem relação comercial.

• O estudo mostrou que as mudanças na estrutura tributária promovem o crescimento econômico, favorecendo setores com cadeia produtiva mais longa e maior efeito multiplicador.

Apesar da maior taxa de imposto, o estudo indica que a reforma tributária poderá gerar mais empregos, com aumento do emprego qualificado e maior rendimento.

A mudança nos tributos também resultará em ganhos reais na produtividade do trabalho e na alocação produtiva, estimulando o aumento da oferta de emprego.

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Mundo

O que a desaceleração da China significa para o mundo

A reabertura pós-pandêmica da China não está indo muito bem. Mas as implicações econômicas para o resto do mundo, e especialmente para os Estados Unidos, são mais limitadas — e bilaterais — do que podem parecer.

Por que é importante: Os desafios enfrentados pela economia chinesa são reais. Mas eles parecem menos propensos a se espalhar para as principais economias e mercados financeiros do que o tamanho e a importância geopolítica do país podem sugerir.

• É o outro lado do foco do presidente Xi Jinping em tornar a China mais uma ilha econômica e financeira. Em comparação com outras nações, existem poucos caminhos de interdependência através dos quais, digamos, o estouro de uma bolha imobiliária causa perdas financeiras em todo o mundo.

• E dada a situação inflacionária global, a demanda mais fraca na China traz alguns benefícios para o resto do mundo.

Dirigindo a notícia: o produto interno bruto chinês cresceu apenas 0,8% no trimestre de abril a junho. No ano passado, o PIB da China aumentou 6,3%, refletindo o surgimento de seus severos bloqueios pandêmicos. O número mais recente sugere que a recuperação está diminuindo.

Nas entrelinhas: os líderes chineses enfrentam uma série de desafios complicados. Sua cartilha padrão para estimular o crescimento – afrouxar os padrões de empréstimo e gastar muito em infraestrutura – pioraria os desafios subjacentes do excesso de dívida e do mau investimento em larga escala.

Sim, mas: as exportações de mercadorias dos EUA para a China foram de US$ 154 bilhões, cerca de seis décimos por cento do PIB dos EUA. As exportações para o México foram mais que o dobro disso, e é fácil montar uma pequena lista de países de médio porte que, juntos, geram mais demanda por produtos americanos.

• A exposição financeira direta dos Estados Unidos à China também é limitada. O Vanguard Total World Stock Index Fund tem 3,1% de seus ativos em ações chinesas; enquanto isso, a propriedade da dívida chinesa é predominantemente doméstica. O Vanguard Total International Bond ETF tem apenas 1,2% de seus ativos em títulos chineses.

• Os vínculos financeiros e as relações comerciais são maiores para os países asiáticos mais próximos da China.

• Compare isso, por exemplo, com 2007, quando grandes somas de dívidas garantidas por hipotecas incompletas de proprietários de imóveis nos Estados Unidos entupiram os balanços dos bancos europeus.

O que eles estão dizendo: "Muitos países dependem do forte crescimento chinês para promover o crescimento em suas próprias economias, especialmente nos países da Ásia", disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, em uma entrevista da Bloomberg na cúpula do G20 na Índia.

• Ela acrescentou que "o crescimento lento na China pode ter algumas repercussões negativas para os Estados Unidos".

• Apesar disso, as autoridades americanas tendem a não ver os problemas econômicos internos da China como um risco de primeira ordem para os Estados Unidos.

E um crescimento mais lento na China provavelmente significa menos demanda por petróleo e outras commodities nos mercados globais. Os preços do petróleo bruto caíram 1,3% ao meio-dia de segunda-feira.

• Isso pode significar mais produtos industriais acabados em um mercado global que tem oferta restrita nos últimos anos. Por exemplo, todo carro fabricado na China que os consumidores domésticos não compram pode ser vendido em outro lugar.

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Negócios

Call of Duty permanecerá no PlayStation

As rivais de jogos Microsoft e Sony chegaram a um acordo que manteria a franquia Call of Duty nos dispositivos PlayStation pelos próximos 10 anos.

É um movimento há muito prometido pela Microsoft para obter a aquisição da Activision Blizzard, que faz Call of Duty, na linha de chegada até o prazo de amanhã (os reguladores estavam preocupados que a Microsoft tornasse o conteúdo da Activision exclusivo para o Xbox).

Último “chefão”: Tudo o que a Microsoft precisa agora para fechar o negócio é a bênção dos reguladores do Reino Unido.

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Tech

Diretor de ‘Oppenheimer’ quer que filme sirva de alerta para Vale do Silício

Amplamente aguardado, ‘Oppenheimer’ é um filme sobre um homem que lamenta sua inovação tecnológica por não considerar suas ramificações tem paralelos com os tempos atuais.

• Na época em que J. Robert Oppenheimer soube que Hiroshima havia sido atingida, ele começou a lamentar seu papel na criação daquela bomba.

• Em certa ocasião, ao se encontrar com Harry S. Truman, presidente dos EUA na época, Oppenheimer chorou e expressou sua lástima.

Paralelos com o presente: Christopher Nolan, diretor do filme, disse que torce para seu filme servir de alerta a profissionais do Vale do Silício. Referindo-se sobretudo aos avanços nos algoritmos e inteligência artificial.

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Diversos

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